quarta-feira, 28 de junho de 2023

16ª AULA: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (A OTAN)!

O professor retomou a aula passada, e, em seguida, passou a explicar a respeito da OTAN.

Alguns elementos vistos, foram:

- Guerra Fria
- Mundo Socialista (URSS)
- Mundo Capitalista (EUA)
- Guerra Rússia x Ucrânia (atual)
- A Guerra Fria terminou?

Aconselha-se, para recompor os conhecimentos trabalhados, que o aluno, leia o material didático abaixo, bem como, observe os mapas:

Mapa com destaque às nações que o compõem a OTAN. ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_do_Tratado_do_Atl%C3%A2ntico_Norte>. Acesso em: 28 jun. 2023.


VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 73.

VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 73

VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 74.

VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 74

Mapa com destaque às nações que o compõem a SCA. SHANGHAI COOPERATION ORGANISATION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Shanghai_Cooperation_Organisation>. Acesso em: 28 jun. 2023.

VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 74

quarta-feira, 21 de junho de 2023

15ª AULA: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (A ONU)!

Aula expositiva dialogada dando sequência às explicações sobre a ONU.

Aspecto do quadro de giz da aula.

Aconselha-se, novamente, para recompor os últimos conhecimentos trabalhados, a leitura dos textos que estão ao final da publicação anterior.

quarta-feira, 7 de junho de 2023

14ª AULA: QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, O SABER PENSAR COMO SOLUÇÃO PARA AS DISPARIDADES SOCIOECONÔMICAS E AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (INTRODUÇÃO)!

Aula expositiva dialogada sobre a relação entre Quarta Revolução Industrial, Setores Econômicos de um país, e (conclusão), sobre as Disparidades Socioeconômicas

Aspecto do quadro da aula da turma 81, em 06 de jun.; turma 82, em 07 de jun., teve a mesma aula.


O professor refletiu sobre os seguinte elementos:

- Setor Primário: a agricultura e a extração

- Setor Secundário: as fábricas e indústrias

- Setor Terciário: os serviços (o "comércio")

- Setor Quaternário: as tecnologias de ponta

Obs.: neste ponto, o professor fez um questionamento buscando instigar os alunos, qual seja:

- Qual dos setores estudados está está mais próximo de vocês e qual deles é o que melhor paga? 

Em seguida, seguiram-se as explicações referentes ao seguintes elementos:

- o saber pensar e o "apertar botões" (tecnologia, uma ferramenta ou um fim em si mesma?)

- a curiosidade como a base primeira futuro do "mundo do trabalho"

Assim, com isso, o professor concluiu o conjunto de aulas que versaram sobre as "Disparidades Socioeconômicas" entre as nações.

Em seguida, novo assunto foi introduzido, a saber: "As Organizações Internacionais"

Com base na observação e leitura, novamente, do quadro da página 47, de "VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018" vislumbrou-se que o mundo, no século XVIII, não era tão desigual, mas que, o mesmo não se pode dizer em termos de século XXI. 

Logo, reconhece-se, os porquês da criação das Organizações Internacionais e seus quase sempre comuns objetivos de diminuir as desigualdades planetárias. 


VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 47.



Feito isso, o professor passou a explicar sobre a ONU.

Para recompor o que foi estudado nesta aula, o professor recomenda que o aluno leia o material disponibilizado, abaixo, retirado de "VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 57":

A Quarta Revolução Industrial chegou, e você não passara imune a ela

[...] Durante o Fórum Mundial de Davos, seu chairman [presidente ou chefe administrativo] Klaus Schwab disse que uma mudança estrutural está em andamento na economia mundial, no que seria o inicio da Quarta Revolução Industrial. Segundo ele, esta revolução aprofundaria elementos da Terceira Revolução, a da computação, e faria uma “fusão de tecnologias, borrando as linhas divisórias entre as esferas físicas, digitais e biológicas”. [...]

O mercado de trabalho sera afetado dramaticamente, inclusive com trabalhos intelectuais mais repetitivos substituídos pela robotização. As mudanças são reais. Já estão ai. [...] Os softwares inteligentes estão chegando ao setor de serviços. Hoje são capazes de dirigir veículos, atender clientes em serviços de telemarketing, preencher formulários de Imposto de Renda, etc. [...]

A tecnologia, ao longo do tempo, vai reduzir a demanda pelos postos de trabalho que demandam menos habilidades [...]. Foi assim nas linhas de produção robotizadas, nas funções de datilografia [...] e hoje, na redução significativa das vagas de secretariado. Mas nao é sé. Na Suíca, drones estão sendo testados para entregar documentos em vilarejos distantes, substituindo os carteiros humanos nestas atividades. [...]

Como o custo da computação cai consistentemente ano a ano, torna-se atrativa economicamente a substituição de pessoas por máquinas. O processo é acelerado pela reindustrialização nos países ricos, como os EUA, que, após perderem suas fabricas para países de mão de obra barata como a China, começam a trazê-las de volta, mas de forma totalmente automatizada. Os empregos da industria americana [...| não estão voltando com elas. Quem esta ocupando as funções são os robôs. Este processo também esta ocorrendo na China e já existem diversas fabricas totalmente
automatizadas e cada uma delas emprega pelo menos dez vezes menos pessoas que as fabricas tradicionais.

A Quarta Revolução Industrial afetará de forma dramática o mercado de trabalho. Os primeiros estudos [...] mostram que a classe média sera a principal prejudicada, pois ocupam trabalhos em escritórios e são autores de trabalhos intelectuais, como advogados e desenvolvedores de software, que tenderão a desaparecer ou demandarão muito menos vagas que hoje. Claro, novos empregos serão criados, mas exigirão conhecimentos muito especializados e altos níveis de educação. [...]

Aquino Brasil este fenômeno acontecerá mais lentamente [será?], primeiro porque o nível de automatização de nossa industria é baixo (temos 10 mil robôs enquanto a Coreia do Sul compra 30 mil novos robôs por ano ea China 20 mil) e temos abundância de mão de obra não qualificada, que ao lado de um empresariado conservador, que não investe intensamente em inovação tecnológica, vai segurar o “tranco” por algum tempo.

Mas é inevitável que a Quarta Revolução Industrial chegue aqui também. Vai demandar um novo currículo educacional, que abandone a memorização de fatos e formulas para focar mai sem criatividade e comunicação, coisas que as universidades brasileiras, em sua grande maioria, não estimulam. [...]

Fonte: TAURION, Cezar. Computerworld, 26 jan. 2016. Disponivel em: <https://itforum.com.br/noticias/quarta-revolucao-industrial-chegou-e-voce-nao-passara-imune-ela/>. Acesso em: 06 jul. 2023.

Para seguir na recomposição do que foi estudado na presente aula, recomenda-se, ainda, a leitura a seguir, retirada de "VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 65-67":

O fortalecimento das organizações internacionais

Com o final da Guerra Fria e a globalização, estudiosos e governos passaram a perceber a existência de problemas comuns no mundo inteiro, como a poluição do ar
ou das águas, a perda de biodiversidade, as mudanças climáticas e os perigos dos armamentos de destruição em massa.

Após o final da disputa entre Estados Unidos e Unido Soviética e por causa de vários problemas comuns a todos os povos, houve fortalecimento das organizações internacionais. Elas congregam — ou atuam — múltiplos países e se ocupam de temas variados: manutenção da paz, meio ambiente, saúde, trabalho, comércio e outros. A principal delas é a Organização das Nações Unidas (ONU).

Para saber +
A Guerra Fria
Período que se iniciou apés o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e perdurou [será que acabou?] até a dissolução da União Soviética, em 1991. Durante esse período duas potências mundiais — ou superpotências, como eram chamadas — disputavam a hegemonia (supremacia, predominância) mundial: os Estados Unidos, líder do chamado mundo capitalista, e a União Soviética, líder do chamado mundo socialista ou países com economia planificada.

A ONU

A ONU foi fundada em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais. Também são seus objetivos promover a cooperação entre os povos e o desenvolvimento econômico e social dos
Estados mais pobres, garantir os direitos humanos e criar condições que mantenham a justiça e o direito internacional. Ela também se ocupa da proteção do meio ambiente e promove ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos armados.

O financiamento da ONU é feito por contribuições voluntarias dos países-membros (os mais ricos pagam mais e os mais pobres menos - ou nada, em alguns casos) Ela foi sucessora da Liga das Nações, criada após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, que não conseguiu atingir seu principal objetivo: assegurar a paz mundial, evitando uma nova guerra, em especial entre as grandes potências.

O principal órgão decisório da ONU é Conselho de Segurança, que é formado por quinze membros e decide os problemas de guerras e conflitos militares, ajuda vitimas de um conflito, etc. Dez desses membros são provisórios, escolhidos através de um sistema de rodizio para um mandato de dois anos, e cinco são permanentes e têm poder de veto: Estados Unidos, Rússia (antes a Unido Soviética), China (até 1971 era Taiwan ou República da China), França e Reino Unido. Esses países adquiriram status de membros permanentes por ocasião da criação da ONU, quando foram considerados os “cinco grandes” entre os vencedores da Segunda Guerra.

Na verdade, pode-se dizer que, em 1945, os únicos vencedores foram os Estados
Unidos, o Reino Unido e a Unio Soviética. A França só foi libertada do domínio alemão, bem como a China do domínio japonês. Gracas a ajuda militar principalmente dos Estados Unidos. A China entrou na ONU pelo fato de ter a maior população do mundo e ser (na época)  um país capitalista, portanto aliada dos Estados Unidos.

Dessa forma, a única maneira encontrada pelos soviéticos para garantir que as decisões propostas pelos Estados Unidos fossem aprovadas por seus aliados que constituíam a maior parte do Conselho de Segurança, foi a criação do poder de veto. Embora não seja mencionado explicitamente na Carta fundadora da ONU, de 1948, as, decisões do Conselho de Segurança exigem unanimidade de aprovação, ou seja, “os votos de todos dos membros permanentes" o que significa que qualquer um deles pode impedir a adoção de qualquer resolução.

Até o final dos anos 1980, com a Guerra Fria, a ONU ficava paralisada frente as grandes questões mundias, pois tanto Estados Unidos quanto Unido Soviética apresentavam posições contrárias e detinham poder de veto. Com o fim dessa bipolaridade, problema debou de existir ou pelo menos, já não é tão intenso como anteriormente [será?] .

Com o fim da Guerra Fria, a ONU passou a ter um papel mais ativo. Ela se fortaleceu também em função da globalização, isto é, da interdependência cada vez maior de todos os povos e Estados e do reconhecimento da existência de problemas comuns da humanidade.

Nota-se a presença mais ativa da ONU nos problemas mundiais a partir de 1991: a aprovação do envio das "tropas aliadas” na Guerra do Golfo; a formação das “tropas de paz" da ONU, com soldados de vários países, para tentar manter a paz na Africa (Somália, Ruanda) e na antiga Iugoslávia (particularmente na Bósnia-Herzegovina e no Kosovo), bem como no Timor-Leste (para onde foram tropas brasileiras, além de outros países) e no Haiti (em que tropas brasileiras ficaram encarregadas de manter a paz).

O fortalecimento da ONU pode ser observado pelo aumento do seu orçamento e pela amplitude de sua atuação. O orçamento da ONU em 1989, por exemplo, foi de 870 milhões de dólares, enquanto o de 2018 foi de 5,4 bilhões de dólares. Além disso, muitos novos programas e agências da ONU foram criados no mundo pés-Guerra Fria: o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (1997), o Programa de Assentamentos Humanos (2002), o ONU Mulheres (2010), entre outros.

Neste século, vários países solicitaram mudanças na ONU, argumentando que a organização deve se adaptar as transformações ocorridas após 1945. Entre essas mudanças, pode-se citar: o número de membros se ampliou (de 51 países, em 1945,
para os atuais 193) e 0 Japão e a Alemanha, que hoje são a terceira e a quarta economias do mundo e também países sem armas atômicas, já não são mais vistos com desconfiança por outras nações.

Além disso, o poderio econômico dos membros permanentes do Conselho de Segurança hoje já não é avassalador, em comparação ao restante do mundo, como era observado em 1945. Novas potências médias ou regionais surgiram nas Ultimas décadas, com grande influência sobre seu entorno, como é o caso da Africa do Sul, do Brasil e da Índia. Essas nações pleiteiam maior protagonismo na ONU. Soma-se ainda a argumentação de alguns países muçulmanos de que não existe nenhum representante islâmico como membro permanente no Conselho de Segurança. Por fim, há críticas de que o poder de veto dos cinco membros permanentes do Conselho é prerrogativa não democrática. Afirma-se que o numero de membros permanentes deve ser ampliado para incluir as novas potências, como Japão e Alemanha, além de países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e África do Sul.

Alemanha, Japão, Brasil e Índia formaram o G-4, grupo de quatro países que pleiteavam um lugar permanente no Conselho de Segurança. Devido a forte oposição da China, que não quer o Japão e tampouco a vizinha Índia como membros permanentes desse Conselho, o G-4 perdeu forca e o Japão saiu do grupo. E improvável que essas mudanças ocorram, principalmente porque os cinco membros permanentes não admitem perder o seu direito de veto e não querem outros paises com essa prerrogativa.

sexta-feira, 2 de junho de 2023

13ª AULA: ETAPAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E AVALIAÇÃO DOS CADERNOS!

Nesta aula, o professor retomou a aula sobre a "Origem das disparidades socioeconômicas", e, de imediato, solicitou que os estudantes elaborassem, com base nas páginas 53 a 56, respostas para as seguintes questões:

1) Quais os principais elementos da Primeira Revolução Industrial?

2) Quais os principais elementos da Segunda Revolução Industrial?

3) Quais os principais elementos da Terceira Revolução Industrial?

4) Quais os principais elementos da Quarta Revolução Industrial?

5) O que é o fordismo?

6) O que é o taylorismo?

Enquanto isso, o professor avaliou os cadernos dos estudantes.

Para recompor alguns dos conhecimento trabalhados, recomenda-se a leitura, abaixo ("VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 53-56")


Etapas da Revolução Industrial

A Revolução Industrial costuma ser dividida em três fases ou etapas: Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial. Atualmente, alguns autores falam em uma Quarta Revolução Industrial que envolveria a robotização, a miniaturização (nanotecnologia) aprimoramento da inteligência artificial, a evolução das impressoras 3D, etc. Entretanto, esse conceito não é unanimidade entre os estudiosos. Trata-se, na verdade, do desenvolvimento ou expansão da Terceira Revolução Industrial, pois todas essas tecnologias já existem desde o final do século passado ou início deste, embora estejam sendo constantemente aprimoradas. Os países que acompanharam de forma plena todas essas fases nos seus diversos momentos são os chamados desenvolvidos.

A Primeira Revolução Industrial aconteceu de meados do século XV até o final do século XIX, em cerca de 1870. A Inglaterra era a grande potência industrial do mundo, e as bases técnicas da indústria ainda eram relativamente simples. Predominavam a maquina a vapor e as indústrias têxteis; a grande fonte de energia era o carvão mineral. As empresas geralmente eram pequenas e médias, tipicas do capitalismo concorrencial ou liberal, ou seja, da fase do capitalismo na qual a presença do Estado na economia era minima.

A Segunda Revolução Industrial se deu a partir das últimas décadas do século XIX até o final do século XX Nessa fase a liderança britânica foi pouco a pouco substituída por ouras economias, como a Alemanha e principalmente os Estados Unidos. Dois elementos fundamentais foram a expansão da eletricidade e invenção dos motores elétricos, que representaram grandes inovações técnicas. Também ocorreu o desenvolvimento de grandes empresas, que passaram a adotar um modelo de produto tendo como base alinha de montagem. A presença do Estado na economia cresceu, seja por meio da multiplicação de regulamentos e fiscalizações, seja pela criação e expansão de empresas estatais.


O carvão mineral foi aos poucos substituído pelo petróleo, que, com o advento e a expansão da indústria automobilística, tornou-se a principal fonte de energia do mundo. Os setores mais importantes passaram a ser a siderurgia, a metalurgia e, no século XX, a petroquímica e a indústria automobilística. Essa etapa durou até a década de 1970 nos países desenvolvidos. Em muitos países subdesenvolvidos, ela nem começou ou se encontra em um estagio pouco avançado.

A Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Técnico-Cientifica, iniciou-se na segunda metade da década de 1970. Essa etapa da industrializaçã o é marcada pelo

importante papel do conhecimento cientifico e da tecnologia avançada. Novos setores de ponta se tornaram essenciais e modificaram os demais: a informatica, a robótica, as telecomunicações, a química fina, a indústria de novos materiais, a biotecnologia, em particular, o ramo da engenharia genética, entre outros.

Ha ainda outras diferenças entre essas trés revoluções industriais. Na primeira predominavam jornadas extensas de trabalho — a média era de 14 a 16 horas por dia, incluindo os fins de semana —, baixa remuneração e condições precárias de trabalho, como fábricas poluídas e muitas vezes sem janelas, além disso, nesse período observa-se o trabalho infantil e ausência de qualquer direito trabalhista.

Durante a Segunda Revolução Industrial, esse panorama mudou devido a vários fatores, principalmente as reivindicações e lutas trabalhistas, bem como aos novos métodos de trabalho visando mais eficiência na produção. Entre esses métodos, destacam-se o taylorismo e o fordismo: ambos datam do inicio do século XX e aceleraram e padronizaram ainda mais a atividade industrial e, ao mesmo tempo, o consumo das pessoas (incluindo os trabalhadores).

O taylorismo, também chamado de administração cientifica do trabalho, foi uma forma de organização das atividades criada por Frederick Taylor (1856-1915), engenheiro estadunidense. Consiste em fragmentar ou dividir ao máximo as tarefas — Taylor chamava isso de racionalização do trabalho — com vistas a uma maior eficiência. Os operários passam a executar tarefas especificas quase como se fossem maquinas, ou seja, com gestos e comportamentos padronizados e que lhes são ensinados em cursos de treinamento.

No taylorismo, os trabalhadores não eram incentivados a ter iniciativas próprias, mas apenas a obedecer ao que foi programado. No formato taylorista, a produtividade e os lucros aumentaram, bem como os salários dos trabalhadores, que se baseavam na produtividade. Entretanto, o trabalho extremamente repetitivo também aumentou o sentimento de frustração dos trabalhadores.

Mulheres trabalham na linha de produção de uma fábrica em Essex, Inglaterra, 1916.


O fordismo foi desenvolvido por Henry Ford (1863-1947) — empreendedor estadunidense, fabricante de automóveis — e é tido como um aprimoramento do taylorismo. Ele mantém o sistema de divisão do trabalho do taylorismo, mas introduz a esteira, a linha de montagem, que da um ritmo ainda mais acelerado ao trabalho e aumenta a produtividade.

Trabalhadores na linha de produção em uma das fábricas de Henry Ford, em Michigan, nos Estados Unidos, em1913.

O lema do fordismo é “produção em massa consumo em massa" Ou seja, se há produção tem que existir consumo, caso contrário, não há lucro. Por esse motivo, Ford defendia uma remuneração maior aos trabalhadores — a maioria da população — para que pudessem adquirir automóveis e também outros bens de consumo como eletrodomésticos, móveis, roupas, alimentos industrializados, etc.

O taylorismo e especialmente o fordismo, ao aumentarem intensamente a produtividade do trabalho, colaboraram para que a jornada de trabalho se reduzisse para 48 horas por semana, ou até menos, embora isso tenha sido ocasionado principalmente pelas lutas sociais por direitos dos trabalhadores, que foram gradativamente conquistados no século XX: jornada de 8 horas ao dia, pagamento de horas extras, férias remuneradas, direito a indenização ao ser demitido sem justa causa, proibição do trabalho de menores de idade (de 14, 16 ou 18 anos, conforme o pais), licença-maternidade para as mulheres (em alguns países, também para os homens).

Já a Terceira Revolução Industrial criou a produção flexível, também conhecida como toyotismo, por ter sido implantada inicialmente nas fabricas automobilísticas da Toyota, no Japão.

Esse método de trabalho visa evitar o desperdício, que era — e em grande parte ainda é — muito comum na Segunda Revolução Industrial e no fordismo. Como o fordismo introduz a produção em massa, existe um enorme desperdício, que já está embutido nos custos da produção (artigos defeituosos, objetos que não encontram compradores, etc.), o que encarece os produtos.

Já a produção flexível introduz o método just-in-time, uma forma de produção que leva em conta as necessidades do consumidor. Fabrica-se somente o necessário, com grande controle de qualidade para evitar artigos defeituosos. As empresas japonesas nas décadas de 1970 e 1980, e hoje até as estadunidenses e as europeias, já fabricavam carros e outros bens personalizados, ou seja, ao gosto dos clientes, com detalhes e diferenças que jamais o fordismo levou em consideração. Com essa mudança, o desperdício tende a diminuir, e também a relação produção-consumo passa a ser um pouco mais igualitária, com maior influência do consumidor sobre a produção.

- Just-in-time: em inglês, “no tempo exato”. Método de produção que surgiu no Japão (onde recebe o nome de sistema kanban) e, atualmente, difundido por vários outros países. Consiste em produzir no tempo certo e na quantidade exata, evitando a necessidade de estocagem e também os desperdícios.

Cirurgia feita com a utilização de robô em hospital de Lyon, na França, em 2017.

20ª AULA: AVALIAÇÃO SEM CONSULTA!

Nesta data, os alunos resolveram uma uma série de questões que objetivavam testar os conhecimentos adquiridos ao longo do trimestre. A avali...